Em 2023, a indústria de alimentos encontrou no foodservice não apenas um mercado em crescimento, mas um reflexo direto da busca por praticidade em um mundo onde o tempo se tornou um bem cada vez mais precioso. Dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) revelam que mais de 27% das vendas totais do setor — ou impressionantes R$ 234,9 bilhões — foram destinados ao foodservice, o que representa um salto de 11,9% em relação ao ano anterior.
Por trás desses números está a transformação do dia a dia das pessoas e dos negócios. Produtos pré-processados, como carnes já porcionadas, molhos semiprontos e vegetais higienizados, estão ganhando espaço nos estoques de restaurantes, lanchonetes e outros serviços de alimentação. Eles representam mais do que conveniência: facilitam o manuseio, agilizam o preparo dos pratos e aliviam custos com mão de obra.
A preferência por soluções práticas revela um movimento profundo na rotina da sociedade: chefs, empreendedores e famílias compartilham o mesmo desejo de otimizar o tempo sem abrir mão de qualidade e sabor. Cada alimento pré-cortado ou semiacabado carrega uma promessa de eficiência e entrega, permitindo que o foco se volte para o atendimento, a criatividade culinária ou o simples prazer de uma refeição bem servida.
O foodservice, assim, não apenas aquece os números da economia, mas também acompanha a evolução dos hábitos brasileiros, onde cada minuto conta e cada refeição se torna uma oportunidade de experiência, seja em um prato rápido do dia ou em um jantar especial que marca memórias.